terça-feira, 5 de agosto de 2014

REFLEXÃO DO TEXTO: "O MODELO DOS MODELOS"

REFLEXÃO DO TEXTO: "O MODELO DOS MODELOS de ÍTALO CALVINO

Curso de AEE: Turma 34a
Cursista: Thony Sávio de Araújo Mendes



Com a leitura desse texto aprendi que não devemos tentar construir um método perfeito para trabalhar com nossos alunos do AEE, mas sim observar e compreender qual a real necessidade de cada um, pois se criássemos um método, com certeza não contemplaria todos os alunos, pois cada um tem sua singularidade e cada um aprende a seu tempo de acordo com suas limitações, todos tem a possibilidade de aprender a partir de suas capacidades e habilidades. O senhor Palomar vivia em um mundo de ilusões, e queria construir um método que resolvesse todos os seus problemas e que fosse a resposta para todas suas perguntas e seus porquês, mas quando se deparava com a realidade via imagens reais totalmente diferente do que ele pensava, nas escolas e em especial no AEE é assim, as vezes as pessoas acham que existem métodos ou formulas para se trabalhar com o aluno especial, quanto na verdade o que existe é dedicação, pesquisa e estudo de cada caso, sabemos que exitem colegas que se deparam com as diferenças e muitas das vezes não sabem muito como lidar com elas, muitas vezes isso acontece por terem construídos na mente modelos imaginários iguais aos do senhor Palomar, está mais do que na hora de apagarmos das nossas mentes esses modelos e reconstruirmos um novo modelo que contemple a valorização das diferenças, e que venham de encontro com a realidade diminuindo assim a exclusão dos alunos que não atendem o perfil idealizado pelas instituições de ensino, garantindo assim o direito à diferença, incluindo a escola como um espaço de todos.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Atividade do Blog
RECURSOS E ESTRATÉGIAS EM BAIXA TECNOLOGIA PARA O ALUNO COM AUTISMO.
A Tecnologia Assistiva destina-se à ampliação de habilidades de comunicação, onde dá-se o nome de CA (Comunicação Alternativa). No caso do autista serve de incentivo na oralidade e auxilia na comunicação.
Prancha de Comunicação
Público alvo: Alunos de 06 aos 12 Anos com TGD/TEA e pessoas com defasagem comunicativa.
Local de utilização: Sala de aula comum e Sala de Recursos.
Descrição: As pranchas de comunicação podem ser construídas utilizando figuras, letras, sílabas e palavras. As pranchas são personalizadas e devem considerar as possibilidades cognitivas, visuais e motoras dos alunos.

Intervenções:
  • Nesta atividade o professor poderá trabalhar o português tanto na sala de recursos quanto em sala de aula regular, levando a criança a identificar as vogais e consoantes e a fazer relação entre as imagens, nomes e letra inicial de cada figura.
  • Poderá explorar o conteúdo de ciências, trabalhando com os animais mamíferos, cobertura da pele, formas de locomoção, animais selvagens e domésticos.
  • Trabalhará os meios de transportes, aquático e aéreo.
    Cartas de Baralho

Público alvo: Alunos de 10 aos 12 Anos com TGD/TEA.
Local de utilização: Sala de aula comum e Sala de Recursos.
Descrição: As cartas do baralho podem ser construídas utilizando figuras, letras ou números. As cartas podem ser confeccionadas de papel cartão e devem considerar as possibilidades cognitivas, visuais e motoras dos alunos.

Intervenções:
  • Nesta atividade o professor poderá formar pequenos grupos e trabalhar o português tanto na sala de recursos quanto em sala de aula regular, pedindo para a criança formar uma palavra a partir das cartas que ela tem em mãos.
  • Com os grupos formados o professor poderá explorar o jogo de baralho tradicional entregando um número X de cartas e pedindo para que o aluno forme as palavras que conseguir, neste formato ele pode descartar as que não interessam e pegar outras, e assim ir tentando até formar várias palavras.

Referência:

terça-feira, 15 de abril de 2014

Atividade 2 da 2ª Semana –Blog - A.E.E / D.M.U / SURDOCEGUEIRA

Diferenças entre SURDOCEGUEIRA e D.M.U e semelhanças entre as duas nas estratégias de ensino.
De acordo com Lagati (1995, p. 306) SURDOCEGUEIRA é uma condição que apresenta outras dificuldades além daquelas causadas pela cegueira e pela surdez, enquanto D.M.U são deficiências associadas, ou seja, é uma condição heterogênea que identifica diferentes grupos de pessoas, revelando associações diversas de deficiências que afetam, mais ou menos intensamente, o funcionamento individual e o relacionamento social ( MEC / SEESP, 2002 ). De acordo com Mc Innes (1999), indivíduos com SURDOCEGUEIRA demonstram dificuldades em observar, compreender e imitar o comportamento de membros da família ou de outros que venham entrar em contato, isso ocorre devido à combinação das perdas visuais e auditivas que apresentam. Já as pessoas com D.M.U apresentam características específicas, lançando desafios à escola e aos profissionais que com elas trabalham, essas pessoas constituem um grupo com características específicas e peculiares e, consequentemente, com necessidades únicas.
De acordo com as necessidades específicas das pessoas com surdocegueira ou com deficiência múltipla favorecer o desenvolvimento do esquema corporal delas é de extrema importância, pois, é a partir e por meio dele que o homem descobre o mundo e a si mesmo. Para que a pessoa possa se auto perceber e perceber o mundo exterior, devemos buscar a sua verticalidade, o equilíbrio postural, a articulação e a harmonização de seus movimentos; a autonomia em deslocamentos e movimentos; o aperfeiçoamento das coordenações viso motora, motora global e fina; e o desenvolvimento da força muscular. As pessoas com surdocegueira e com deficiência múltipla, que não apresentam graves problemas motores, precisam aprender a usar as duas mãos. Isso para servir como tentativa de minorar as eventuais estereotipias motoras e pela necessidade do uso de ambas para o desenvolvimento de um sistema estruturado de comunicação.
Uma das estratégias utilizadas para aquisição de comunicação das pessoas com surdocegueira é a técnica mão-sobre-mão: a mão do professor é colocada em cima da mão do aluno, de forma a orientar o seu movimento, o professor tem o controle da situação; ou mão sob mão: a mão do professor é colocada em baixo da mão do aluno de modo a orientar o seu movimento, mas não a controlar, convida a pessoa com deficiência a explorar com segurança. Já as estratégias para aquisição de comunicação utilizadas pelas pessoas com D.M.U, muitas vezes acontecem através de um mediador, todas as interações de comunicação e atividades de aprendizagem devem respeitar a individualidade e a dignidade de cada pessoa com deficiência múltipla, principalmente aquelas que possuem como característica a necessidade de ter alguém que possa mediar seu contato com o meio. Desta forma ocorrerá o estabelecimento de códigos comunicativos entre o deficiente múltiplo e o receptor. Esse mediador terá a responsabilidade de ampliar o conhecimento do mundo ao redor dessa pessoa, visando a lhe proporcionar autonomia e independência. Todas as pessoas se comunicam, ainda que em diferentes níveis de simbolização e com formas de comunicação diversas; assim, considera-se que qualquer comportamento poderá ser uma tentativa de comunicação. Dessa maneira, é preciso estar atento ao contexto no qual os comportamentos, as manifestações ocorrem e sua frequência, para assim compreender melhor o que o aluno tem a intenção de comunicar e responder.


Referência: Coleção; A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar;

Ministério da Educação ( MEC )

Secretaria de Educação Especial
Universidade Federal do Ceará

quarta-feira, 12 de março de 2014

Atividade 3 da 2ª Semana – Atividade no Blog


Atendimento Educacional Especializado na Educação Escolar para Pessoas com Surdez

Segundo Damázio e Ferreira (2010), O A.E.E / P.S na perspectiva inclusiva, deve ofertar  um serviço complementar que ofereça possibilidades de aprendizagem à pessoas com surdez, no entanto sabemos que as pessoas com surdez não tem o seu potencial individual e coletivo desenvolvido, ficam secundarizadas e descontextualizadas das relações sociais das quais fazem parte, sendo relegadas a uma condição excludente ou a uma minoria, muitas propostas, principalmente no espaço escolar, precisam ser revistas e algumas tomadas de posição e bases epistemológicas precisam ficar mais claras, para que, realmente, as práticas de ensino e aprendizagem na escola comum pública e também privada apresentem caminhos consistentes e produtivos para a educação de pessoas com surdez, devemos romper com o embate gestualistas e oralistas, pois ele prejudica o desenvolvimento dessas pessoas na instituição escolar, quando canaliza a atenção dos profissionais da escola para o problema de língua em si, o foco do fracasso escolar não está somente na questão linguistica, mas também na qualidade e na eficiência das práticas pedagógicas. Sabemos que muitos de nós professores tratamos as pessoas com surdez como deficientes, mas, segundo relato de Damázio e Ferreira (2010) diz:

o devemos ver a pessoa com surdez como o deficiente, pois ela não o é, mas tem perda sensorial auditiva, ou seja, possui surdez, o que a limita biologicamente para essa função perceptiva”.

A escola deve pensar e construir uma prática pedagógica que se volte para o desenvolvimento das potencialidades das pessoas com surdez, respeitando suas singularidades e diferenças, pois a pessoa com surdez não é estrangeira em seu próprio país, mas usuária de um sistema linguístico com características e status próprios, no qual cognitivamente se organiza e estrutura o pensamento e a linguagem nos processos de mediação simbólica, na relação da linguagem/pensamento/realidade e práxis social. É importante frisar que a perspectiva inclusiva rompe fronteiras, territórios, quebra preconceitos e procura dar ao ser humano com surdez, amplas possibilidades sociais e educacionais, Por isso, a importância das pessoas com surdez de se ter ambientes educacionais estimuladores, que desafiem o pensamento e exercitem a capacidade perceptivo-cognitiva. (PIERUCCI, 1999) diz que:
“ A pessoa com surdez precisa ser trabalhado no espaço escolar como um ser que possui uma deficiência, e que essa deficiência provoca uma diferença  e limitações, que essa diferença  e tais limitações devem ser reconhecidas e respeitadas, mas não podemos  justificar o fracasso nessa questão, em virtude de cairmos na cilada da diferença”

Para rompermos com a confusão nas práticas pedagógicas e nas ações e funções dos profissionais que atuam em prol da educação dos alunos com surdez, Damázio (2005:69-123) apresenta de forma didática o trabalho do AEE PS, envolvendo os três momentos didático-pedagógicos, que são:

● Atendimento Educacional Especializado em Libras: Este atendimento ocorre no contra - turno da aula comum todos os dias. Nele o professor do AEE planeja junto com o professor de língua portuguesa como serão ministrados e repassados os conteúdos para o aluno surdo, possibilitando a ele uma melhor compreensão do que será estudado. Os materiais usados deverão ser ricos em informações visuais e serem colocados expostos na sala de aula.
● Atendimento Educacional Especializado para o Ensino da Língua Portuguesa: Deve ocorrer na Sala de Recursos Multifuncionais no contra – turno e é desenvolvido por um professor de preferência de língua portuguesa ou que entenda as formas linguísticas da nossa língua. É uma proposta bilíngue onde o aluno surdo aprenderá tanto em libras como o português convencional para fazer parte do dia – a – dia e em diversas situações. Seu objetivo é que o aluno surdo se aproprie da gramática, ortografia e tenha o contato com diversos tipos de textos. Lembrando sempre do diagnostico inicial para saber quais são os conhecimentos que o aluno já adquiriu e quais ainda deverão ser trabalhados. Este atendimento deve começar na alfabetização e seguir até a universidade.

● Atendimento Educacional Especializado para o ensino de Libras: É realizado por um professor ou instrutor de libras ( de preferência surdo) no contra – turno. Este professor deve conhecer os termos técnicos – científicos das diversas áreas do conhecimento. O uso destes termos em libras é importante para que o aluno surdo consiga abstrair os conceitos trabalhados na abordagem bilíngue. Neste momento também deve – se privilegiar o trabalho com imagens visuais, pois as mesmas contribuem para maior compreensão do conteúdo em libras.

Referências:

BRASIL, Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Secretaria de Educação Especial – MEC/SEESP, Brasília:2007. 


COLETÂNEA UFC – MEC/2010: A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar.Fascículo 05: Educação Escolar de Pessoas com Surdez – Atendimento Educacional Especializado em Construção, p. 46 – 57.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Jogos e Atividades para Alunos com D.I

Através desse jogo a criança poderá aprender a ler e escrever, pois, o professor pode trabalhar as sílabas com formação de palavras, e trabalhar as cores e formas através das figuras ilustradas, trabalhar também a percepção, atenção e concentração.
                                              Jogo de quebra cabeça
A utilização desse jogo contribui muito para aprendizagem do aluno com D.I de forma lúdica, envolvendo sua atenção e percepção, podendo ser trabalhado os números naturais, agrupamento e reagrupamento, profissões, meios de transportes e sequência lógica.













                       


A utilização deste jogo como recurso didático pode contribuir muito com o ensino e aprendizagem da criança com D.I, pois, através desse recurso o professor pode trabalhar os números naturais, as cores, as formas geométricas, a sequência lógica e o agrupamento.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

TECNOLOGIA ASSISTIVA

Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão.
É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências" (Cook e Hussey • Assistive Technologies: Principles and Practices • Mosby – Year Book, Inc., 1995).
Conceito

No Brasil, o Comitê de Ajudas Técnicas - CAT, instituído pela PORTARIA N° 142, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2006 propõe o seguinte conceito para a tecnologia assistiva: "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social".

                   Teclado com Colméia
 A colmeia é um recurso da tecnologia assistiva feita em acrílico transparente com furos coincidentes ás teclas do teclado comum, a colmeia amplia a habilidade funcional do estudante com dificuldade motora facilitando sua digitação. 


                                    Aranha – mola
A aranha - mola é um recurso da tecnologia assistiva que é produzido com um arame revestido, onde os dedos e a caneta são encaixados. O objetivo deste recurso é ampliar a habilidade funcional do estudante com dificuldade motora, estabilizar e auxiliar nos movimentos de pessoas com deficiência física nas atividades em que utilizam lápis, caneta ou pincel.







Mouse e acionador de pressão
   O acionador de pressão, conectado ao mouse, é utilizado por alunos com deficiência física, por exemplo, em casos em que os alunos apresentam amputação de braços, o acionador poderá ser ativado com o queixo ou, se o aluno apresenta dificuldades motoras nas mãos, o acionador poderá ser ativado com o movimento do cotovelo.






REFERÊNCIAS: